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Programa de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer - Protocolos de Atendimento da Clínica UNIONCO

  • Foto do escritor: Paulo Henrique Miranda
    Paulo Henrique Miranda
  • 29 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Introdução


O câncer é a segunda principal causa de mortalidade mundial. É responsável por

cerca de 9,6 milhões de mortes e 18 milhões de novos casos a cada ano,

representando um contingente de 50 mil novos pacientes oncológicos por dia em

todo o mundo. No Brasil, para o triênio de 2020-2022, são estimados 625.000 novos

casos de câncer. Apenas de mama, próstata e Colorretal, patologias que possuem

programas bem estabelecidos de rastreio e diagnóstico precoce, são estimados

173.000 novos casos no período.


Nos últimos 40 anos muito progresso foi feito na redução da mortalidade câncer

específica, relacionado à prevenção, diagnóstico precoce e qualidade do

tratamento.


A Pandemia do Coronavírus-19, iniciada no final de 2019, trouxe desafios à

assistência oncológica mundial, nunca antes enfrentados. Subitamente as unidades

de saúde voltaram seus esforços exclusivamente ao combate do coronavírus,

incluindo estruturas hospitalares, medicamentos e profissionais de saúde. Esse

cenário prejudicou sobremaneira a realização de exames de rastreio oncológico e

de diagnóstico precoce, que sabidamente impactam em uma melhor sobrevida

relacionada ao câncer.


Ao longo dos meses mais críticos relacionados à pandemia do COVID-19, os

serviços de oncologia ajustaram suas atenções para se adaptar ao seguimento dos

tratamentos oncológicos de forma segura. Com essa finalidade, foram

desenvolvidos guidelines de Fluxo Oncológico Protegido e unidades de saúde

COVID-FREE, que estabeleceram maneiras de proteção aos pacientes oncológicos

e aos profissionais de saúde, para que haja menos impacto sobre a assistência aos

pacientes com câncer. Com isso, pacientes em vigência de tratamento oncológico

puderam dar sequencia aos seus tratamentos de maneira mais regular.


Durante o período de isolamento mais restrito, não foi realizado nenhum tipo de

exame de rastreio ou de diagnóstico precoce, seja pela incapacidade do sistema de

saúde, seja pelo receio dos pacientes de procurar o serviço de saúde. Isso,

certamente, trará impactos danosos com aumento de diagnóstico de doenças

avançadas e, por fim, maior mortalidade relacionada ao câncer. Com a reabertura

gradual do isolamento, proposta pelas autoridades sanitárias, é prioritário

estabelecer programas de realização de rastreio oncológico e diagnóstico precoce

para que, de forma segura e seguindo o Fluxo Oncológico Protegido, se retorne a

realização de exames médicos e de diagnósticos complementares que possibilitem

o enfrentamento ao câncer e minimizem o impacto da pandemia do COVID-19 no

cenário do oncológico.


 
 
 

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